Entendendo a religião
Certa ocasião, andava Jesus pelos campos de trigo em um dia de
Sabá. Com fome, seus discípulos começaram a arrancar espigas e
a comê-las. Vendo isso, os fariseus lhe disseram: "Olha! Teus
discípulos fazem o que não é permitido fazer no Sabá.”
Ele, porém, lhes disse: "Não lestes o que fez Davi quando teve
fome, ele e os que o acompanhavam? Como entrou na casa de
Deus e comeu os pães sagrados? Ora, nem a ele, nem aos que
estavam com ele era permitido comer os pães reservados apenas
aos sacerdotes. Ou não lestes na Lei que, no Sabá, os sacerdotes
em serviço no Templo violam o Sabá sem se fazerem culpados?
Pois eu vos digo: quem está aqui é maior do que o Templo. Se
compreendêsseis o que significa: quero misericórdia e não
sacrifícios, não condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do
Homem é Senhor do Sabá.”
Mateus 12:1-8
Jesus acreditava que a religião tinha sido feita para as pessoas, e
não as pessoas para a religião. Embora tivesse violado a lei
judaica ao fazer o que fez no dia santo do Sabá, Jesus o fez assim
mesmo. Jesus disse coisas como: "É lícito fazer o bem ou o mal no
Sabá? Salvar uma vida ou matar?" (Marcos 3:4). Freqüentemente
ele enfrentava aqueles cuja maneira de pensar se tornara rígida e
que haviam perdido de vista o objetivo da religião.
À medida que amadurecemos, começamos a perceber que as regras
existem como diretrizes para facilitar o relacionamento entre
as pessoas. Jesus colocou a prática espiritual da misericórdia
acima da do sacrifício. A misericórdia
sempre leva em conta a outra pessoa; o sacrifício pode às vezes
ser apenas para nós mesmos.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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