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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Conhecendo o seu verdadeiro valor

Conhecendo o seu verdadeiro valor
Quando Jesus e os discípulos continuaram a seguir o seu caminho
para Jerusalém, chegaram a um povoado no qual uma mulher de
nome Marta os recebeu em sua casa. A irmã dela, Maria, estava
sentada aos pés do Senhor e escutava as suas palavras.
Marta estava ocupada pelo muito serviço. Parando, por fim, disse:
"Senhor, não te parece injusto que minha irmã fique sentada
enquanto eu faço todo o serviço? Diz-lhe que venha me ajudar.”
Mas o Senhor retrucou: "Marta, Marta, tu te inquietas e agitas por
muitas coisas! No entanto, apenas uma coisa merece a nossa
preocupação. Maria com efeito escolheu a melhor parte que não
lhe será tirada?”
Lucas 10:38-42
Embora Marta achasse que sua irmã estava sendo egocêntrica ao
deixar de ajudá-la, Maria, ao contrário, estava crescendo
espiritualmente ao concentrar-se no relacionamento com Jesus.
Ele nos ensina que só podemos encontrar o nosso centro espiritual
interior ao reconhecê-lo como a dimensão do divino em nós. As
pessoas que entram em contato com sua dimensão divina são
pessoas retas e íntegras. A retidão espiritual envolve confiar em
alguém maior do que nós, o que é diferente de confiarmos apenas
em nós. Marta confiava apenas em si e em seu trabalho. Maria
procurava a retidão espiritual confiando e entregando-se a Deus.
Muitas pessoas, como Marta, procuram ser virtuosas aos seus próprios
olhos desenvolvendo comportamentos que consideram adequados.
Jesus sabia que os comportamentos verdadeiramente
retos e íntegros são conseqüência do relacionamento com Deus.
O termo "retidão" pode aplicar-se tanto ao nosso relacionamento
com os outros quanto com Deus. Para ter um relacionamento reto
com os outros precisamos aceitar que termos necessidade deles é
sinal de força e não de fraqueza.1 É somente através do nosso
relacionamento com Deus e com os outros que podemos alcançar
o nosso mais elevado potencial. Quando tentamos fazer as coisas
completamente sozinhos, acabamos como Marta, nos esforçando
para parecermos virtuosos aos nossos próprios olhos, mas sempre
insatisfeitos.

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